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domingo, 31 de julho de 2011

'Superanticorpo' pode resultar em vacina

28/07/2011-19h36-Folha de São Paulo

'Superanticorpo' pode resultar em vacina

universal contra gripe

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DA REUTERS

Cientistas encontraram um "superanticorpo", o FI6, capaz de combater todos os vírus da gripe tipo A em humanos e animais, e a descoberta pode abrir caminho para a produção de novos tratamentos antigripais.

Pesquisadores do Reino Unido e Suíça usaram um novo método para encontrar a "agulha no palheiro", e identificaram o anticorpo em um paciente humano capaz de neutralizar os dois principais grupos de vírus da gripe A.

É um passo preliminar, disseram eles, mas crucial para o eventual desenvolvimento de uma vacina universal contra a gripe.

Atualmente, os laboratórios precisam alterar todos os anos a composição das vacinas, de acordo com a cepa do vírus que estiver circulando -- um processo caro e demorado. Já a vacina universal poderia proteger as pessoas durante décadas, ou mesmo pela vida toda, contra todas as cepas de vírus da gripe.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Médica do Reino Unido e pela empresa privada suíça Humabs, e seu resultado foi publicado nesta quinta-feira na revista "Science".

Nesse artigo, os pesquisadores explicaram que os anticorpos atingem uma proteína do vírus chamada hemaglutinina. Devido à sua rápida evolução, existem hoje 16 subtipos diferentes da gripe A, divididos em dois grupos. Os humanos geralmente produzem anticorpos contra um subtipo específico.

Pesquisas anteriores já haviam localizado anticorpos que funcionam com vírus do grupo 1 e com a maioria dos vírus do grupo 2, mas não com ambos.

A equipe anglo-suíça usou um método que aplica a cristalografia de raios X para examinar enormes quantidades de amostras de células do plasma humano, aumentando assim suas chances de localizar o anticorpo "universal," mesmo sendo ele extremamente raro.

Ao identificarem o F16, eles o injetaram em ratos e furões, e descobriram que protegia também os animais contra os vírus do grupo 1 e 2.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Atençaõ...Profissionais de saúde

29/07/2011-16h5

Serviço vai avisar jovens sobre vacinação contra hepatite B



A partir desta sexta-feira, um serviço eletrônico vai avisar jovens em todo o país sobre o momento correto para se vacinar contra a hepatite B. De acordo com o Ministério da Saúde, os interessados devem se cadastrar no hotsite www.hepatitesvirais.com.br para receber e-mails informando as datas de cada dose.

Para que a imunização seja completa, uma segunda dose deve ser aplicada um mês após a primeira. Também é necessária uma terceira dose, seis meses após a primeira. Dessa forma, 90% dos adultos jovens ficam protegidos contra a doença.

A hepatite B é mais frequente na faixa etária dos 20 aos 49 anos, mas muitas pessoas desconhecem sua condição sorológica. Os testes para a detecção da doença estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde) e podem prevenir complicações como cirrose ou câncer de fígado.

Três milhões de brasileiros têm hepatite; só 30 mil são tratados

Três milhões de brasileiros têm hepatite; só 30 mil são tratados
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO

Silenciosa e com alto poder de contágio, a hepatite já infecta um terço da população mundial --cerca de 2 bilhões de pessoas-- causando mais de 1 milhão de mortes todos os anos.
Os dados foram divulgados nesta semana pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que marca nesta quinta-feira primeiro Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.
Anvisa aprova registro de novo medicamento contra hepatite C
Um terço da população mundial foi infectada por hepatite, diz OMS
A hepatite pode ser provocada por múltiplos fatores, incluindo bactérias e alguns medicamentos, mas a principal razão de alarme entre os especialistas são as hepatites virais: os tipos A, B, C, D e E.
O vírus da hepatite é mais contagioso e resistente do que o HIV e também pode ser transmitido sexualmente.
"Hoje a principal forma de contrair hepatite B é por via sexual. Embora na hepatite C também seja possível, esses casos são muito mais raros", diz Raymundo Paraná, presidente da SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia). Estima-se que haja 3 milhões de infectados pelas hepatites B e C no Brasil. "A hepatite está para o câncer de fígado como o cigarro está para o de pulmão", comparou Paraná.
Apesar da recente redução dos casos de hepatite A e C no país, os números do tipo B só cresceram na última década. Em 1999, foram 473 casos, contra 14.601 em 2009.
Os números de 2010 serão divulgados hoje pelo Ministério da Saúde que, questionado pela reportagem, não informou se houve redução.
Para conter esse avanço, o órgão determinou, no ano passado, a ampliação progressiva da idade-limite para receber a vacina gratuitamente para quem não está em grupos de risco, como profissionais de saúde e limpeza.
O teto, que era de 19 anos em 2010, passou para 24 neste ano. Em 2012, o limite será ampliado mais uma vez, agora para 29 anos.
"O Brasil é muito grande e não há um padrão único de contaminação. Com o avanço do saneamento básico, a hepatite A, transmissível pela água contaminada, foi sendo empurrada para as áreas mais carentes", explica Maria Cássia Mendes Correa, da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia) e coordenadora de hepatites virais do Hospital das Clínicas da USP.
A hepatite costuma ser assintomática em seus anos iniciais. Por isso, as pessoas infectadas costumam descobrir a doença quando ela já está em fase avançada.
Atualmente, há cerca de 30 mil pessoas em tratamento no país. O que corresponde a só cerca de 1% dos infectados. "Há uma evidente necessidade de ampliar o diagnóstico", completa Correa.
Os muitos efeitos colaterais do tratamento também costumam ser um empecilho. Além dos inconvenientes físicos, é comum que os pacientes tomem mais de 20 comprimidos por dia.
"Os efeitos colaterais existem, mas são contornáveis. É infinitamente melhor sofrê-los do que não tratar."
Editoria de arte/folhapress

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Anvisa aprova registro de novo medicamento contra hepatite C

Anvisa aprova registro de novo medicamento contra hepatite C

DA AGÊNCIA BRASIL
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de um novo medicamento mais eficaz contra a hepatite C. O remédio, chamado Boceprevir, aumenta de 40% para 60% a chance de cura da hepatite C tipo 1.

É indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional.

De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença.

O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus. O novo remédio é produzido pela empresa farmacêutica internacional MSD.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DA AGÊNCIA BRASIL

sábado, 9 de julho de 2011

Exame de HIV revela 18 mil casos extras nos EUA

06/07/2011 - 14h03

Campanha para exame de HIV revela 18 mil casos extras nos EUA

RONI CARYN RABIN
DO NEW YORK TIMES
Uma campanha de três anos cujo objetivo era ampliar o número de exames de HIV e oferecer tratamento às pessoas descobriu que 18 mil adultos não sabiam que estavam infectados, informou o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos na semana passada.
Aproximadamente 2,7 milhões de pessoas realizaram o exame entre outubro de 2007 e setembro de 2010. Pouco mais de 1%, ou 29.503, estavam infectadas. Segundo funcionários do CDC, dentre as pessoas infectadas, 18.432 não sabiam de sua condição.
As pessoas cujo diagnóstico de HIV era novo somaram 12.711, cerca de 75%, e foram encaminhadas ao Serviço Nacional de Saúde.
A iniciativa tinha como alvo populações negras e de risco. Os 25 departamentos de saúde que atendiam as comunidades, afetadas pelo vírus da Aids de forma desproporcional, receberam US$ 111 milhões. Os homens correspondiam a 72% dos novos diagnósticos e os negros representavam porcentagem semelhante.
Estima-se que 240 mil americanos --um quinto do 1,2 milhão de pessoas convivendo com o vírus-- não saibam de sua condição, afirmou Kevin Fenton, diretor do centro de prevenção da Aids do CDC.
"Entre o número estimado de 56 mil novas infecções por HIV a cada ano, a maioria das transmissões ocorre por contato com pessoas sem conhecimento da sua condição", afirma ele.