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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Antibiotico profilaxia

Antibioticoterapia

“... o controle sobre os medicamentos contribui para a redução da resistência bacteriana” ANVISA -28/11/2010
O Cirurgião-Dentista deverá avaliar seus pacientes quanto suas condições clínicas atuais e pregressas. e observar que pacientes imunossuprimidos submetidos a procedimentos cruentos odontológicos são sabidamente de risco para infecção de sítio cirúrgico odontológico e que, portanto, necessitam de profilaxia antibiótica.
A profilaxia com antibiótico é recomendada para prevenção de infecções nos pacientes de alto e médio risco para desenvolver endocardites bacterianas e naqueles que foram submetidos à artroplastia com colocação de prótese total.
A endocardite infecciosa (EB) é uma doença cardíaca grave, que apresenta risco de vida
e seu desenvolvimento pode estar relacionado com bacteremias decorrentes de procedimentos odontológicos em determinados pacientes com condições cardíacas diversas.
Um dos princípios mais importante no uso de antibiótico profilático diz respeito ao momento ideal da administração. Para que o antibiótico eleito atue na eliminação de bactérias circulantes na corrente sanguínea, decorrente de manipulação da cavidade oral, ele deve ser administrado pelo menos uma hora, por via oral.

Apenas nos casos de emergência, a administração pode ser realizada em tempo inferior a esses. (American Heart Association)
Sempre que for prescrito um antibiótico profilático o profissional deve estar ciente que o desenvolvimento de resistência bacteriana poderá ocorrer, e sendo assim, terapêuticas ou profilaxias de procedimentos subseqüentes ao antimicrobiano já usado poderão não apresentar a eficácia desejada
Para procedimentos de baixo risco não há necessariamente indicação de profilaxia antibiótica

Outro princípio a ser considerado diante da indicação de antibiótico profilaxia diz respeito ao custo-benefício, incluindo os potenciais efeitos adversos.
No momento atual, a profilaxia antibiótica para a EB deve se restringir aos pacientes odontológicos com alto risco para a doença, como os portadores de próteses valvares cardíacas ou que apresentam história prévia de EB, após troca de informações com o médico especialista.


Fonte:

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


  1. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da

    Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Brasília: Ministério da Saúde,            2006.
  1. THE AMERICAN DENTAL ASSOCIATION. Recommended Antibiotic Prophylaxis for

Dental, Oral or Upper Respiratory Tract Procedures and for Patients with Total   Joint Replacements; update in, Journal of the American Dental Association (JADA), v.134, 7,p. 895-9, 2003.

4. PROFILAXIA DA ENDOCARDITE BACTERIANA NACLÍNICA ODONTOLÓGICA - O QUE MUDOU NOSÚLTIMOS ANOS-Bacterial endocarditis prophylaxis in Dentistry. What is new? Filipe Polese Branco 1, Maria Cristina Volpato 2, Eduardo Dias de Andrade 3
R. Periodontia - Setembro 2007 - Volume 17 - Número 03

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